Kundalini Yoga: caminho para longevidade cerebral



O Yoga vive uma onda crescente desde que foi introduzida no mundo Ocidental. Continua a arrebatar adeptos, não despreza nenhuma faixa etária e não tem absoluta, já que existem técnicas apropriadas para diferentes objetivos e condicionamentos físicos. E, de tempos em tempos, acumula mais descobertas de benefícios para a saúde de seus praticantes. O Kundalini Yoga, uma modalidade razoavelmente nova, no Brasil, começa a ganhar repercussão entre alunos e instrutores de yoga. 

O Kundalini serve como medida preventiva ou terapêutica para depressão e longevidade cerebral. A prática promove resultados excelentes diante de problemas como depressão, falta de concentração, diminuição da acuidade intelectual, insônia, irritabilidade e alterações da memória - desde de falta de memória até doenças graves de degeneração do cérebro como o Mal de Alzheimer. 
Tecnicamente, os exercícios do Kundalini aumentam o fluxo sanguíneo para o cérebro, a oxigenação e nutrição das células cerebrais, e liberam mais neurotransmissores, que apresentam déficit de produção ao longo da vida. 

''O Kundalini também atua no sistema endócrino e no fator de crescimento neural, que é um elemento extra que acelera a remoção de restos necrosados de células cerebrais e tonifica os neurotransmissores das áreas plásticas do cérebro (principal centro de memória)'', explica o professor Akalmurth Singh, pioneiro da modalidade de yoga, no Paraná. Ele ministra o curso de formação de instrutores de Kundalini Yoga, no Instituto de Yoga e Desenvolvimento Pessoal, em Curitiba, do qual é fundador. 

Segundo o professor, estudos feitos em universidades e centros médicos, nos Estados Unidos, testaram os exercícios e meditação do Kundalini Yoga compondo o tratamento destas situações clínicas. Os resultados sobre longevidade cerebral mostraram que um praticante do Kundalini, por cinco anos, apresentava a idade biológica de cinco anos a menos do que a cronológica, e aquelas que praticaram por dez anos, tinham o organismo 12 anos mais jovem. 
Pessoas que fazem o uso de estimulantes, fumo ou outras substâncias que melhoram o humor, praticando regularmente os exercícios e meditação diminuíram o uso destas drogas, conforme os estudos. ''Com o Kundalini as ondas cerebrais têm mais acesso à chamada onda teta, que é uma onda cerebral mais lenta e profunda do que a alfa, apresentando maior capacidade de aprendizado e de encontrar soluções criativas'', detalha Akalmurth Singh, acrescentando que para quem sofre de insônia, o Kundalini melhora a qualidade do sono em 75%. 

A depressão, que de acordo com Akalmurth, tem como uma das causas a pré-disposição genética, é acionada em situações potencialmente causadoras de estresse. ''O processo depressivo se caracteriza pela deficiência de neurotransmisssores, como a dopamina, a serotonina e a noradrenalina. O Kundalini estimula a produção destes neurotransmissores e endorfinas que promovem a sensação de bem-estar e relaxamento'', destaca o professor. 
Os exercícios respiratórios, segundo Akalmurth, aumentam a produção de noradrenalina que dá disposição e energia, criando uma reação hormonal inversa da depressão. ''Na medida que a pessoa conhece a si mesma, fica confiante na sua capacidade de lidar com as situações do mundo e, portanto, não se sente ameaçada. Não é possível eliminar o estresse da vida, mas podemos torná-lo desnecessário através do relaxamento e da expressão das emoções'', pontua Akalmurth, lembrando que o estresse é um da causas da degeneração cerebral.




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