Sensibilidade e as verdades arrogantes





'Desenvolver a sensibilidade nos relacionamentos humanos é essencial para se obter o mínimo de qualidade e construir uma relação saudável entre as criaturas. Sensibilidade para perceber o momento do outro, sensibilidade para saber a hora de falar, como falar e como atingir o objetivo com aquilo que se diz, sem ser grosseiro, mentiroso ou manipulador.

Algumas vezes temos razão em nossos posicionamentos; outras vezes, acreditamos que nos expressamos de maneira conveniente para o outro e, inúmeras vezes, temos a convicção de que falamos de modo suficientemente claro a fim de que nossa versão da verdade seja administrada, enfrentada ou admitida pelo outro.
Mas será que nós mesmos estamos preparados para ouvir e enfrentar toda a verdade sobre nós? Estamos preparados para ouvir o que o outro pensa a respeito de nosso comportamento ou de como pintamos nossa imagem?

Há formas e formas diferentes de dizer a mesma coisa, por mais difícil e complicada que seja a coisa em si, ou seja, a mensagem que se deseja transmitir. Além disso, há momento para tudo.

Desenvolver sensibilidade para detectar o momento ideal e a forma mais inteligente de se comunicar com o outro representa um grande passo na obtenção de um relacionamento maduro e de mais qualidade.

A pretexto de sermos sinceros, tenhamos o cuidado para não sermos arrogantes, grosseiros e imaturos, menosprezando aquele a quem se dirigem nossas observações, críticas ou sugestões.'

[Trechos do livro "Quietude". Robson Pinheiro e Alex Zarthú]



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